Simpático e sorridente, Manuel Marinho, de 35 anos, conta a história do famoso martelinho dos actuais festejos são-joaninos. Isso remonta ao tempo do seu avô, Manuel António Boaventura, concretamente a 1963. Naquela altura, a fábrica produzia exclusivamente brinquedos de plástico. Numa viagem ao estrangeiro, o seu avô reparou, com olhos de ver, num saleiro/pimenteiro. “O conjunto tinha o aspecto de um fole, ao qual adicionou um apito e um cabo, vindo a incorporar tudo no mesmo conjunto e dando-lhe a forma de martelo”, conta Manuel Marinho. Era só mais um brinquedo infantil – o “martelo musical”.
De mão em mão faz festas na cara e compete em popularidade com o martelo de plástico. No centro do Porto, no bairro das Fontaínhas ninguém o dispensa e até há quem diga que guardar um alho de um ano para o outro dá sorte. Se for oferecido melhor ainda.
O historiador Germano Silva desvenda o mistério e explica que o alho-porro, segundo a tradaição, protege do mau olhado
Com um formato e um cheiro inconfundíveis, o manjerico é a erva aromática que celebra o São João e também Santo António e São Pedro. Reza a tradição que se deve comprar o manjerico e conservá-lo até o dia seguinte, não se devendo cheirar mas tocar com a mão para só depois sentir o cheiro. O manjerico está relacionado com o amor, daí as quadras populares, muitas vezes de cariz romântico, que veêm sempre com ele.
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